O Vitória foi este sábado derrotado em casa pelo Benfica (0-3) no duelo da 10.ª jornada da Liga Portugal Betclic. Estas são as declarações do técnico vimaranense, Luís Pinto, na flash-interview da Sport TV no final do encontro no D. Afonso Henriques.
Vitória não conseguiu acompanhar a mudança de velocidade que o Benfica incutiu no início da 2.ª parte
“Enquanto estava onze para onze foi mérito do Benfica, depois não há mérito nenhum do Benfica na forma como altera aquilo que é o rumo do jogo. Acho que ficou visível, é por demais evidente aquilo que se passou. Tivemos uma primeira parte fantástica e podíamos ter ficado a jogar contra 10, e devíamos ter ficado a jogar contra 10, e não foi isso que aconteceu. E depois, num lance em que a única coisa que se vê é o raspar nos calções o nosso jogador é expulso. Crueldade muito grande que mudou o jogo. O jogo passou a ser um espetáculo fraco. Quem estava aqui não merecia. A segunda parte foi um espetáculo fraquíssimo. Depois falta-me um pouco as palavras para explicar a azia toda que está no balneário e dizermos aos nossos jogadores que temos de nos agarrar à primeira parte que fizemos porque na segunda não nos foi permitido fazer mais.”
Análise ao primeiro golo do Benfica
“Aí é demérito nosso e aí nós assumimos porque tem de fazer parte da nossa forma de estar. O Benfica foi mais forte nesses primeiros 10 minutos. Quando já estava a baixar um bocadinho do ritmo do jogo, numa bola parada, em que não fomos competentes, acabámos por sofrer. Não teve a ver com as duas entradas, mas sim pela menor agressividade que tivemos em corredor central. Mais uma vez, o Maga leva um cartão amarelo num lance em que o Prestianni começa uma confusão e o Maga acaba por levar amarelo nesse lance. Perdeu agressividade. Pusemos o Telmo no corredor, para compensar, mas depois perdemos agressividade mais na frente e acabámos por baixar muito. Isso fez com que o Benfica conseguisse instalar mais perto da nossa área. Não acho que tenha sido pelo facto de termos sido surpreendidos, mas sim pela incapacidade de estarmos mais acima no campo.”
Como usar a “azia no balneário” como combustível para o que aí vem?
“Temos de agarrar-nos no que de bom fizemos na primeira parte. As coisas mudam rápido no futebol. Temos de pegar naquilo que foi bem feito e neste momento de menor agrado de toda a gente, porque é óbvio que toda a gente está desagradada com aquilo que têm sido os resultados, agarrar a algo que mais à frente nos possa levar a conquistar mais vitórias”, terminou.
