Tiago André definiu Salvador Blopa como um “lateral moderno”. Um dos primeiros treinadores do jovem do Sporting no Polo Universitário de Lisboa analisou a estreia e pela equipa principal dos leões, mas avisou Rui Borges de que a sua evolução será melhor se continuar a jogar pela formação secundária.
Blopa? Tiago André: “É importante continuar a treinar com a equipa principal e a ter jogo na equipa B”
No entanto, o atual técnico do conjunto secundário do Beira-Mar acredita que Blopa deverá manter-se nos ‘bês’ de Alvalade: “É importante para o Salvador continuar a treinar com a equipa principal e a ter jogo na equipa B. Até porque, no caso concreto do Sporting, a equipa B está a realizar um trabalho muito bom, o plantel tem uma média de idades muito baixa para o que é normal e a 2.ª Liga é bastante competitiva. O que é superimportante para o desenvolvimento dele. Afinal, está a medir forças com jogadores já feitos, o que vai exigir-lhe um crescimento muito grande. Naquele ambiente, vai poder errar, poder evoluir e ter um conhecimento mais completo do que é o jogo”.
Em declarações ao jornal Record, o técnico luso voltou a bater na mesma tecla, insistindo que Blopa “está no processo normal dele, a traçar o seu caminho. Há treinadores que defendem que um jogador para estar preparado para representar um dos três grandes, na 1.ª Liga, tem que fazer em média 60 jogos na 2.ª Liga”.
Tiago André: “Surpreendeu-me a evolução de Blopa, sobretudo, no capítulo defensivo”
De resto, Tiago André mostrou-se surpreendido com a evolução do jovem do Sporting: “Tive oportunidade de o ver jogar duas vezes, na época passada, na Liga 3 e, esta época, estive atento ao jogo dele, frente ao Portimonense, via TV. Surpreendeu-me a evolução dele, sobretudo, no capítulo defensivo. O melhor elogio que posso fazer? Seria muito bom para o futebol português ter um ala com as características que o Salvador tem apresentado”.
Em modo de conclusão, o treinador deixou novos elogios: “O Salvador apresenta golos, apresenta assistências e apresenta preponderância no caudal ofensivo da equipa. Tanto na equipa B, como, na terça-feira, na equipa principal. É para estes indicadores que os treinadores olham nos dias de hoje. Cada vez mais os números são preponderantes na contratação ou na seleção de um jogador”.
